
Desabrigados
A Coordenação da Defesa Civil do Estado divulgou na quarta-feira (7) que o número de desabrigados nas cidades mais atingidas pelas chuvas dos últimos dias no Estado é 3.262, enquanto que o total de desalojados é 11.439. A prefeitura já interditou 180 imóveis em situação de risco.
Os dados são referentes às cidades de São Gonçalo (com 2.632 desabrigados e 9.026 desalojados), Araruama (170 desabrigados e 100 desalojados), Itaboraí (397 desabrigados e 1.182 desalojados), Duque de Caxias (300 desabrigados e 45 desalojados), Tanguá (46 desabrigados e 120 desalojados), Petrópolis (7 desabrigados e 20 desalojados), Maricá (10 desabrigados e 856 desalojados ), Iguaba Grande (15 desalojados), Rio Bonito (14 desalojados), Magé (34 desalojados) e Saquarema (72 desalojados). Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias divulgaram que contam, respectivamente, com 1.972, 2.732 e 300 pessoas em abrigos. O Hemorio também está com o estoque baixo, aguardando doações de sangue de voluntários.
A pergunta que se faz é: O que de concreto as autoridades destas cidades estão planejando ou fazendo para evitar que novas tragédias aconteçam? Não adianta somente dizer que as pessoas ocupam áreas de risco. É dever do estado cumprir políticas públicas de moradia e digna para evitar que novas ocupações em áreas de risco continuem.
As mortes nas encostas de Niterói e no Rio não são resultados apenas de chuvas fortes e surpreendente. Mas também foi a omissão de ordem pública administrativa dos governos. É também o retrato de governantes que viram as costas para os miseráveis que foram empurrados para o morro, o lixo e a terra e a morosidade do resgate nas áreas carentes. Fontes: Agência Brasil, G1, Uol, Agências de notícias.
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