Globo perde um terço da audiência no Rio

Nos últimos cinco Globo perdeu um terço da audiência na terra em que fica sua sede. Segundo números divulgados pelo colunista do UOL Ricardo Feltrin, a emissora caiu 31% no Rio de Janeiro, indo de 25 pontos na Grande Rio em 2005 para os 17,3 pontos de 2010, em média.

A queda citada representa o período total do dia, entre 7h e 0h, mas o horário nobre também mostrou baixa. Assim como durante o dia todo, o período mais caro da emissora desceu 31%, e a audiência foi de 37,5 pontos em 2005 para 26,3 pontos em 2010.  Enquanto isso, segundo Feltrin, a maior concorrente da Globo mostrou alta de 169% na participação entre as TVs ligadas (share). A audiência diária do canal, afirma, teve aumento de 159% e, no horário nobre, houve alta de 117%. A Rrecord, na verdade, foi a única dentre as principais emissoras que teve alta. O SBT caiu 30%, a RedeTV!, 22% e a Band, 2%. No geral, a quantidade de televisores ligados diminuiu 4% em cinco anos.

E  a emissora - Record vai comemorar a liderança na audiência, colocando no ar cinco asas-delta para sobrevoar o Rio com o slogan "Audiência nas Alturas" até o fim de março. Nos últimos 6 anos, a emissora cresceu 258% na audiência e conquistou 256% de participação na cidade".

Lembremos que  se está retomando no país os debates sobre a Conferência de Comunicação e  o marco regulatório para as comunicações no Brasil, e que dentre as mais diversas propostas aprovadas,  a comemoração a "laicidade das concessões" - ou seja, o fim das concessões de canais para igrejas... É preciso refletir o que isso representa  para as mais diversas lutas inclusive para a liberdade religiosa.

  

Fonte: Adnews, Portal Imprensa e J. O Dia

Presidente Dilma defende liberdade de imprensa

 A presidente da República, Dilma Rousseff, defendeu a liberdade de imprensa ao discursar em evento comemorativo aos 90 anos do jornal Folha de S.Paulo, informa reportagem da Agência Brasil. A presidente lembrou que a imprensa no país nem sempre foi livre e ressaltou que a democracia só é possível na presença da multiplicidade de opiniões e do contraditório. 
 
“Quando saímos da ditadura consagramos a liberdade de imprensa e rompemos com o passado que vedava manifestações e que tornou a censura o pilar de uma atividade que afetou profundamente a imprensa brasileira", disse.
A presidente ressaltou também que multiplicidade de opiniões e a liberdade de crítica são indispensáveis à democracia. Para ela, o governo “deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia" e que deve haver um convívio "civilizado com a multiplicidade de opiniões, crenças e propostas”.
Imagem: AdNews