“Teimoso é aquele que sempre quer ter razão, defende a sua
maneira de pensar e de ser mais sem muita lógica. Não aceita as opiniões
dos outros. Insiste em impor suas ideias, convencido de que somente ele
sabe. As pessoas
obsessivas reagem sempre do mesmo modo em relação a si mesmas e em
relação aos outros. São incapazes de aceitar novas ideias, de mudar
hábitos, chegando a extremos de teimosia. A
teimosia pode manifestar-se em pessoas muito simples, que não desejam
sair de seu mundo limitado. Fogem, assim,
de qualquer esforço físico ou mental, reagindo como tolas para tirar
vantagens de situações difíceis; são astutas. Frequentemente,
a pessoa teimosa rotula-se e vangloria-se, atribuindo a si própria
grande força de vontade e firmeza nas convicções. Não é
fácil a convivência com uma pessoa teimosa, pois ela cria sempre muitos
problemas à sua volta. O teimoso persiste,
insiste em seus erros por orgulho, não admitindo mudanças, não admitindo
falhas. Geralmente, é pouco flexível, adepto de ideias fixas e rígidas;
é alguém que não sabe evoluir e crescer através do erro. Por mais que
suas atitudes se mostrem inadequadas, não costuma modificá-las. A teimosia pode aparecer em pessoas intelectualmente dotadas ou não. São as chamadas “cabeças duras”, com grande dificuldade de
adaptação a situações novas e compreensão dos fatos. O teimoso habitual acaba por ser discriminado, encontrando
obstáculos em relacionar-se com outras pessoas, pois exige que suas
opiniões prevaleçam sempre sobre as dos demais. O
primeiro e mais difícil passo para se equacionar o problema é reconhecer
o fato de a teimosia existir. E querer realmente mudar. Você pode começar a ficar atento às pequenas coisas que se
repetem, a situações constrangedoras que provocam determinadas reações
nas pessoas. Considere a possibilidade de que o outro também pode estar
certo, respeitando seus pontos de vista com tranquilidade e polidez. Aprenda a colocar suas ideias sem imposição; saiba ouvir, não
se sinta agredido por ser contestado e, sim, inclinado a ponderar. Em uma mesma situação há vários enfoques que podem ser
considerados sem serem necessariamente divergentes, mas esclarecedores. Discutir não é brigar. Discordar não é agravo quando a
discordância tem um sentido positivo de cooperação e esclarecimento.”
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